2ª Reunião dos Stakeholders Nacionais do Corredor Ferroviário de Mercadorias Atlântico.
A 2.ª reunião de Stakeholders Nacionais do Corredor Ferroviário de Mercadorias Atlântico, que se realizou no dia 30 de junho, na Sede da IP, no Pragal, foi uma oportunidade para os parceiros se atualizarem sobre as muitas atividades e projetos em desenvolvimento e implementação para a conclusão do Corredor de Transporte Europeu Atlântico no âmbito da política TEN-T revista e das prioridades políticas da nova Comissão na área dos transportes.
Foram apresentados pontos de situação dos projetos da responsabilidade da IP e do IMT no âmbito do Corredor Atlântico, nomeadamente:
- Projetos de cooperação com Instalações de Serviço, apresentados por Fábio Pereira e Henrique Teles, (IP), demonstrando o envolvimento direto da Empresa na qualificação das ligações ferroviárias a terminais, com apoio técnico em especialidades como via-férrea, sinalização e segurança.
- Estado atual das concessões ferroviárias e planos de desenvolvimento de terminais logísticos, apresentados por Carlos Lameira (IP), incluindo perspetivas para futuras concessões e a aplicação do novo enquadramento legal (DL 32/2024).
Apresentação do Rail Facilities Portal, por Filipe Pina (IP), destacando a relevância desta plataforma europeia para a transparência e planeamento dos serviços ferroviários. - Requisitos estratégicos da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) para o setor logístico, por Osvaldo Manso (IMT), com ênfase nas metas de interoperabilidade, eletrificação, sinalização (ERTMS) e capacidade de infraestrutura até 2040.
- Síntese da participação nacional nos fóruns europeus, por Rita Veiga (IP), salientando o papel dos grupos consultivos TAG (terminais e portos) e RAG (operadores ferroviários) e a necessidade de alinhamento com os KPIs europeus.
A sessão foi aberta pelo Presidente da IP, Miguel Cruz, que sublinhou a importância da participação ativa de todos os intervenientes na cadeia logística ferroviária — operadores, gestores de terminais, gestores de portos e utilizadores finais — no esforço conjunto para a integração de Portugal no sistema de transportes europeu, através do Corredor Atlântico.
A IP reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da ferrovia em Portugal, sustentado em programas estruturantes como o Ferrovia 2020 e o Plano Nacional de Investimentos 2030, que posicionam o transporte ferroviário como um modo competitivo, sustentável e plenamente integrado nas cadeias logísticas europeias.